5 doenças comuns das rosas: entenda como diagnosticar e curar com dicas de especialistas em jardinagem
Conheça quais são as doenças comuns das rosas, saiba quais são suas características e como tratar a roseira
Conhecer quais são as doenças comuns das rosas pode te ajudar a identificá-las com facilidade, realizando um diagnóstico preciso. Assim, conseguirá tratar a planta adequadamente o quanto antes, evitando que morra.
E quais são as doenças comuns das rosas? A seguir, apresentamos as cinco principais. Confira quais são, descubra suas características mais marcantes e veja como eliminá-las usando dicas de especialistas em jardinagem!
1. Doença de ferrugem
Trata-se de uma doença provocada por fungos, que deixam manchas alaranjadas ou pretas na parte inferior das folhas e caules da rosa. Com o avanço da doença, as folhas começam a cair precocemente.
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Identificou esses sinais nas roseiras de seu jardim ou decoração interna? Então, saiba que é possível se livrar da doença de ferrugem das rosas de maneira fácil.
O segredo está em pulverizar um fungicida sistêmico na planta. Então, você deve coletar e queimar as folhas e caules afetados pela doença. Desse modo, a planta conseguirá crescer saudavelmente. Você consegue encontrar esse fungicida em lojas especializadas em produtos para plantas.
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Escolha abaixo:
Quer evitar a doença de ferrugem em roseiras? Então, você pode fazer isso polvilhando sulfato de potássio na área da raiz da planta. Para ter uma maior efetividade, faça esse processo do meio da primavera ao começo do outono.
Outra dica para evitar esse problema é plantar mudas de roseiras de qualidade, que são mais modernas e resistentes à doença, valendo mais a pena.
2. Murcha de botões
As rosas estão murchando e com manchas marrons? Além disso, os botões não chegam a abrir totalmente? Este é um problema comum em roseiras, inclusive em peônias.
A murcha de botões tende a ocorrer quando há a combinação de tempo úmido seguido de sol quente. As pétalas das rosas, principalmente as externas, começam a ficar chamuscadas e com aparência de papel. Elas também se distorcem à medida que abrem.
Neste caso, a planta foi infectada pelo mofo cinza e não há um produto específico que você possa utilizar. O ideal para se livrar do problema é podar os botões que estão comprometidos.
Para evitar o surgimento do mofo cinza, recomenda-se que não regue a planta sob o sol forte ou quente. Também evite salpicar água nos botões de rosas ao fazer a rega. Plante a roseira em um local com boa circulação de ar, para garantir que a planta consiga se secar naturalmente.
3. Cigarra
A cigarra de rosas é uma praga que se alimenta das folhas das roseiras, criando um efeito manchado nelas. Em temporadas secas, como no verão, as cigarras podem provocar a queda precoce de folhas da planta.
Mas como se livrar das cigarras? Você deve incentivar que predadores desses insetos venham até seu jardim. É o caso de pássaros e joaninhas! Outra forma é usar um inseticida natural para plantas.
4. Larvas
As larvas usam o caule da rosa para se proliferar, colocando ovos nele. Quando esses ovos eclodem, as larvas verdes passam a se alimentar descontroladamente das folhas, que são danificadas, rolam para dentro do próprio comprimento e ficam assim até o final da temporada de florescência.
Quer acabar com esse problema? O truque é remover caules afetados e larvas manualmente. Se preferir, você pode usar um spray inseticida natural no começo do verão, sempre seguindo as orientações do fabricante. Não faça a aplicação quando a rosa estiver aberta, para não prejudicar insetos polinizadores.
Caso a roseira tenha muitas folhas afetadas, deve-se remover todas manualmente e queimá-las, para evitar que o problema se espalhe ainda mais.
5. Oídio
Notou que sua roseira está coberta com um material branco acinzentado, como se tivesse sido pulverizado? Então, é muito provável que esteja com oídio!
Trata-se de uma doença provocada pelo fungo Podosphaera pannosa, que é comum quando a umidade do local de cultivo está alta ou a planta passou por algum estresse hídrico.
O tratamento da planta é a poda, para tirar partes que foram afetadas. Faça isso assim que identificar o problema. Inclusive, na poda de rotina você pode cortar brotos que tenham manchas maiores de mofo, sobretudo ao redor de espinhos. Dessa forma, evita-se que o problema se espalhe. Outra opção é usar um fungicida!
Para evitar o oídio, indica-se que garanta uma boa circulação do ar pela planta, realizar podas de rotina. Além disso, a roseira deve receber luz solar por algumas horas ao longo do dia.
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